Prato chinês
O prato chinês (ou China) é um instrumento musical de percussão que produz um som diferenciado com predominância de som na faixa dos médio agudos, utilizado a gosto do instrumentista para efeitos e destaques nas músicas.
São facilmente identificáveis pelo seu bordo recurvado para o exterior, ao contrário dos pratos turcos que praticamente não são recurvados. Seu tamanho varia muito, desde 8″ até 26″ em alguns casos.
São montados invertidos em uma estante para pratos e percutidos com as baquetas normalmente em sua área de dobra fazendo o seu som determinante, não sendo muito usado em toque de cúpula
Chimbau
O chimbau (português brasileiro) ou prato de choque (português europeu) é um dos pratos da bateria que, assim como o ride, tem a função de conduzir o ritmo. Também é conhecido no termo original em inglês hi-hat.
Basicamente, consiste em dois pratos montados face-a-face em um pedestal, equipado com dispositivo de pedal. Podem ser aproximados ou separados ao se acionar ou aliviar o pedal, respectivamente. Podem ser tocados com baquetas ou vassourinhas, com os pratos fechados, durante a abertura ou abertos, ou ainda acionando o pedal para trazer os pratos juntos de forma vigorosa.
O prato de baixo geralmente é mais pesado que o de cima, garantindo um som preciso de ambos, mas não é regra. É importante também que o volume do chimbau (ou pratos de choque) esteja balanceado com o volume da caixa e do bumbo. Isso para ter-se um som mais agradável e definido.
Ride
O ride é também conhecido como prato de condução, e faz parte do set padrão de bateria. Tem um som que lembra um sino.
Os tipos de ride mais conhecidos, são:
- Crash ride, que serve para além da condução, uma forma de ataque.
- Control ride, é o ride mais comum, com o som mais agudo e serve para manter a "levada".
Prato de corte
O prato de corte (ou splash) é um instrumento musical de percussão que produz um som alto e cortante como o prato de ataque, porém em menor escala, utilizado geralmente para pequenos efeitos nas músicas.
Geralmente são montados em uma estante para pratos e percutidos com baquetas.
Prato de ataque
O prato de ataque (ou Crash) é um instrumento musical de percussão que produz um som alto e cortante, utilizado geralmente para determinadas acentuações nas músicas.
Podem ser tocados com as mãos, em pares, ou montados em uma estante para pratos e percutidos com as baquetas.
Como tocar?
Bom... O prato é um instrumento facil de tocar mas necessita de muita força, pegue ele com suas duas mãos e abaixe um pouco sua mão direita, logo a seguir, bata o prato da mão direita com muita força, levantando-o para cima para alcançar até a ponta do prato da mão esquerda, note que a seguir o prato irá ficar tremendo, para para-lo, basta escostar ele em sua calça/saia/bermuda.
Prato
Baquetas
A baqueta é um objeto em forma de pequeno bastão, geralmente, com uma das extremidades arredondadas, para percutir diversos instrumentos musicais. Pode ser feita de vários materiais, principalmente de tipos variados de madeiras, plásticos e/ou fibras.
As pontas podem ser arredondadas em formatos diferentes, esta variação é devida a peculiaridade exposta por cada ritmo, e elas podem ser de plástico, borracha, madeira, vidro e /ou outros materiais, fica ao gosto do músico, pois cada um extrai um som diferente.
Os diferentes tipos de materiais causam diferentes sons, assim como as diferentes peles dos instrumentos percutidos.
As baquetas têm vários tamanhos e densidades, que se adaptam ao estilo musical e à sonoridade que o baterista queira produzir. Uma baqueta mais densa propicia um som mais forte, enquanto uma baqueta mais longa propicia um controle maior.
Existem vários tipos de baquetas, variando em seu tamanho, peso, espessura. Cada tipo geralmente é indicado a um determinado estilo musical. Mas os tipos de baquetas também podem ser escolhidos, levando em conta o gosto pessoal.
As baquetas modelo 5A são as mais utilizadas, não são nem pesadas nem leves. São muito indicados para iniciantes, e a estilos musicais não muito pesados (pop, rock, country, samba, reggae, etc). Já o modelo 5B é um pouco mais pesado. É indicado para práticas de exercícios técnicos e a estilos de música um pouco mais pesada (hard-rock, heavy-metal, etc); as baquetas 7A são indicadas para quem gosta de tocar algo mais ágil como o jazz, tem uma pegada mais leve, e em geral é a mais usada por sua leveza e versatilidade.
Um par de baquetas
Bateria
A Bateria |
1 Bumbo | 2 Surdo | 3 Caixa | |
Outros componentes |
História
O conjunto de instrumentos é geralmente usado nos estilos musicais jazz, hip-hop, rock e pop entre outros, tendo sido componente essencial da música contemporânea desde os década de 20 até ao surgimento da percussão eletrônica, quando se deu o aparecimento das primeiras baterias eletrônicas.
No começo dos anos 1900, bandas e orquestras tinham de dois a três percussionistas cada. Um tocava o bumbo, outro tocava a caixa e o outro tocava os blocos de madeira e fazia os efeitos sonoros. O desenvolvimento do pedal possibilitou que uma mesma pessoa executasse todas estas funções.
O primeiro pedal prático foi inventado em 1910.[carece de fontes?] William F. Ludwig, que criou o primeiro modelo de madeira e logo depois, com o aumento da procura, passou a desenvolver junto com seu cunhado, Robert Danly, o modelo do pedal em aço que foi vendido para milhares de bateristas e serviu de base para criação dos modelos mais avançados que temos hoje.
Outra invenção aparentemente simples que possibilitou o surgimento da bateria foi a estante para caixa, que antes os bateristas usavam cadeiras para apóia-las ou dependurava nos ombros com uso de correias.
Uma vez que pedais e suportes para caixas práticos se tornaram disponíveis, um único baterista poderia executar o trabalho antes feito por três. E assim nasceu a bateria – ou trap set, como foi chamada inicialmente.
Nos anos 80, alguns fabricantes, tais como Simmons, Yamaha, Roland entre outros, criaram baterias eletrônicas que, além de sons pré-gravados, podiam também funcionar como samplers, gravando sons que depois são executados sempre que o instrumento é percutido.
Hoje, em evolução constante, a bateria recebe cada vez mais atenção de fábricas e engenheiros, que pesquisam junto aos bateristas para desenvolver o melhor modelo de cascos, baquetas, ferragens e pratos. As inúmeras fábricas crescem a cada dia no mundo e no Brasil e nós como admiradores desse instrumento devemos estar atualizados com essa evolução, buscando a cada dia conhecer mais o instrumento. Entre as marcas que fizeram história no Brasil incluem-se a Pingüim e a Gope (anos 60 e 70) e a Odery que hoje é considerada uma das melhores baterias no mundo, tendo seu início como uma Handmade (feita a mão). Com o surgimento de novas tecnologias e a importação de ferragens e acessórios, novas fábricas na década de 1980 começam a fabricar somente os cascos em cedro, marfim e bapeva utilizando-se de ferragens americanas como a Luthier, RMV e Fischer. Incluem-se várias firmas de acessórios como a Ziltannam e a Octagon (pratos), Ibañes (baquetas), RMV e Lúmen (peles sintéticas), Rock Bag (cases e bags).
Constituição
Não existe um padrão exato sobre como deve ser montado o conjunto dos elementos de uma bateria, sendo que, o estilo musical é por muitos indicado como uma das maiores influências perante o baterista no que respeita à disposição dos elementos, sendo que, a preferência pessoal do músico ou as suas condições financeiras ou logísticas;
- Um surdo (designado também por tímbalo de chão ou timbalão de chão em Portugal).
Pratos
- Um chimbau (par de pratos de choque em Portugal, ou hi-hat, em inglês), acionados por meio de um pedal;
- Um prato de condução (também conhecido pela designação em inglês ride ou swish), apoiado num suporte geralmente em forma de tripé;
- Um ou mais pratos de ataque (os três tipos mais usados, com a designação em inglês: crash, splash e china), apoiados em suportes idênticos aos do prato de condução, colocados ao lado dos outros elementos.
A adição de tom-tons, vários pratos, pandeirolas, gongos, blocos de madeira, canecas, almofadas (pads) eletrônicas devidamente ligadas a samplers, ou qualquer outro acessório de percussão (ou não) podem também fazer parte de algumas baterias, de forma a serem produzidos diversos sons que se encontrem mais de acordo com o gosto pessoal dos músicos.
Alguns bateristas, tais como Neil Peart ou Terry Bozzio, elaboraram conjuntos de bateria fora do normal, utilizando-se de diversos elementos, tais como rototós, bidões, gongos ou tom-tons afinados em correspondência com notas musicais, possibilitando ao baterista, para além da execussão rítmica, contribuir melodicamente para a música. A década de 80 foi prolífica no surgimento destes conjuntos fora do normal, apreciados pelos amantes da bateria, um pouco por todo o mundo.
Materiais de construção
De uma forma geral, os tambores das baterias são construídas em madeiras seleccionadas, podendo também encontrar-se elementos construídos à base de plásticos, metais e/ou outras ligas.
Diversos fabricantes têm efectuado diversas experiências de forma a obter os melhores sons a partir da madeira, tendo concluído que o mogno, a bétula e o plátano produzem as madeiras mais aceitas para a construção destes instrumentos. Já em relação às tarolas (caixas), as ligas metálicas baseadas em aço, latão ou cobre são as preferências dos modelos de entrada de gama, embora os modelos fabricados em madeira de bétula e plátano tenham melhor aceitação nos modelos de topo de gama.
No Brasil, apesar de um certo atraso em relação aos produtos americanos e europeus, desde a década de 60 há indícios da fabricação de baterias pré-montáveis. Originalmente usava-se o Cedro como material para a produção de cascos e casualmente o Marfim. Hoje a indústria brasileira já inova neste conceito utilizando madeiras certificadas como a Bapeva que é uma madeira com o dobro de densidade do Maple americano (o mais utilizado para a produção de cascos de bateria), ou seja, mais dura e mais resistente.
Postura do músico
O baterista toca no instrumento sentado sobre um banco, de forma a manter a caixa entre as pernas que deverão ficar por isso ligeiramente abertas. No caso de bateristas destros, o pé esquerdo assentará sobre o pedal do chimbal e o direito sobre o do bumbo, sendo que, muitos bateristas canhotos adoptam uma postura simétrica a esta.
Alguns bateristas usam um segundo bumbo, ou um pedal duplo, percutido através do pé que geralmente acciona o chimbal, sendo necessário o uso de algumas técnicas adicionais, de forma a conseguir manter a coordenação entre os diferentes ritmos musicais que a música eventualmente possa exigir.
Triangulo
O triângulo é um instrumento musical idiofone de percussão feito de metal e usado no folclore português e também em alguma música brasileira, como o forró. Pode também ser incluído na secção de percussão de uma orquestra ou de uma banda de musica.
Normalmente é feito de ferro ou aço, mas podem ser encontrados em alumínio. O som do instrumento é obtido por percussão, através do movimento do bastão (batedor), que bate no triângulo em sincronia com a mão que o segura e determina o som aberto (com maior sustentação) ou fechado.
É usado em combinação com zabumba e acordeão em ritmos regionais como forró, xaxado, xote etc.